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quarta-feira, 5 de março de 2014

Como começar um aquário marinho?

Nosso site inicia as postagens ensinando a montar seu aquário marinho, desde o início, com a montagem do aquário, montagem do SUMP, iremos explicar o que é o Sump e qual a função dele, e a função do Skimmer. Nossas fotos são do aquário do Ricardo e do Rodrigo, apelidado de Sorocaba Reef.

Anênoma RITTERI
Comecemos então este trabalho, com uma breve descrição de um “SETUP” (conjunto de todas as estruturas e equipamentos que compõe o aquário):

 O Aquário

 Diz-se que um aquário é “marinho” quando a montagem é dedicada a seres originados de “um” ambiente marinho (notem o artigo indefinido; ambientes marinhos há vários) e é dotada de estruturas e equipamentos que permitam mantê-los com relativo êxito e até reproduzi-los, se o aquário for configurado para esse fim e quando nas mãos de um aquarista dedicado. Isto, que parece óbvio quando lido, nem sempre é tão óbvio quando praticado, daí a necessidade que teremos, para entendimento da ecofisiologia do habitat que estamos criando, de alargar um pouquinho mais os conceitos e detalhar, de um modo um pouco mais detido, cada uma dessas “estruturas e equipamentos” sobre os quais estamos dissertando. Mais à frente, e conforme a oportunidade de contexto vá surgindo, cada uma dessas estruturas e equipamentos - como são, onde se põe, como funcionam e para que servem - irá sendo detalhado.
 A primeira consideração na montagem de um aquário marinho, especialmente se é o primeiro, por óbvio, diz respeito ao tamanho. Um aquarista iniciante (ou o seu provedor financeiro, quando é uma criança ou adolescente que está desejando o aquário) por questões de insegurança em relação à persistência do postulante no hobby, e em razão do investimento inicial que está disposto a fazer, tende a optar por um aquário pequeno, por achar que “para experimentar é o suficiente” ou, quando o dá de presente, achar que “é de bom tamanho para ir começando”. As lojas dedicadas ao aquarismo também sabem disso e, para não “perder o cliente” (ou a “oportunidade de negócio”), muitas estimulam e apostam em configurações do tipo “pico” (até 50 litros), ou “nano” (até 100 litros), por entender que, se “tamanho é custo”, será mais fácil vender é o que é mais pequeno e mais barato. Ainda que comercialmente isso possa ser verdadeiro, no que diz respeito à sua adequação para um iniciante, NADA PODERIA SER MAIS ERRADO! Quanto menor seja o volume de água de um aquário, mais “sensível” é o sistema às variações de parâmetros e maior experiência se requer para poder “controlá-lo”: Um “pico-reef” nas mãos de um aquarista experiente pode ser um “cartão postal”, mas nas mãos de um iniciante, ainda mais se for “empolgado”, é quase que uma receita de fracasso, com o agravante de que, vencido nos seus primeiros esforços em obter os resultados que deseja, pode o iniciante sentir-se decepcionado e abandonar o hobby, apenas porque começou de modo equivocado.


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